2 Maio 2024

Fechamento de Praceta em Gaia Desperta Preocupações devido a Risco de Colapso

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O encerramento da praceta Alferes Pereira, em Gaia, surpreendeu os residentes, bloqueando o acesso pelos próximos dois anos devido ao risco de colapso, conforme indicado na entrada. Comerciantes expressam receios em relação aos negócios, enquanto moradores alertam para possíveis complicações em situações de emergência.

Conceição Cunha e Luís Pires, proprietários de uma fração em um dos edifícios da praceta, foram surpreendidos pelo bloqueio na entrada, onde costumavam estacionar. Conceição Cunha explicou que, embora se falasse há anos sobre o estado precário do piso e a necessidade de obras, o condomínio não os informou.

A praceta costumava ser frequentada por carros que buscavam estacionamento gratuito para evitar as áreas pagas ao redor. No entanto, ao longo do tempo, o piso desenvolveu desníveis, aumentando o risco de colapso. O problema parece estar relacionado ao mau estado do parque de estacionamento privado subterrâneo, com múltiplas infiltrações.

Além dos estabelecimentos comerciais, há três edifícios residenciais no local, geridos por duas entidades condominiais, incluindo a Boagest, que não foi alcançada pelo JN para comentários. Os moradores expressam incerteza sobre a responsabilidade, considerando que a praceta era frequentada por pessoas de fora da área.

Apesar das tentativas de contato, a Câmara de Gaia não respondeu. No entanto, sabe-se que a praceta, embora seja privada, é de uso público. Não destinada ao estacionamento, serve como o teto da garagem, funcionando como uma zona pedonal para a população.

Um casal que reside no local há 35 anos afirmou que a administração do prédio comunicou o fechamento aos moradores. Ao longo dos anos, apenas obras pontuais foram realizadas, mas agora está previsto um orçamento de 500 mil euros para a reestruturação da praceta.

Apesar da sinalização alertando sobre a possibilidade de reboque de veículos, alguns carros estão estacionados na entrada, obstruindo o acesso e preocupando os moradores em casos de emergência. A questão levanta a preocupação sobre como uma ambulância poderia acessar o local se carros precisarem ser rebocados e a entrada estiver bloqueada.

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